Jantarada

Hoje o dia de trabalho acabou cedo, por volta das 20h30, uma vez que havia jantar marcado. Oportunidade única para comer a horas decentes, de garfo e faca, sem qualquer esforço, monetário ou culinário, adicional. O local escolhido foi a Portugália e a ementa não trouxe novidades. Umas entradas para abrir o apetite, onde se destaca o camarão cozido, e depois, como prato principal, o invariável bife da casa. Não sei se terá sido das saudades da comida portuguesa, a verdade é que o manjar não me caiu bem e na altura em que escrevo estas linhas só consigo pensar no seguinte: se tivesse comido o habitual, fitness com leite, nada disto teria acontecido...

22 de Fevereiro

Não é uma situação inédita, vários anos passaram sem preservar uma memória sobre este dia. De facto, ao longo da nossa história, apenas recordo três comemorações: a do 6º ano, na qual recebeste três saquetas de Magic The Gathering; a festa, também em tua casa, no primeiro ou segundo ano da faculdade, com a t-shirt 'It's child way or no way'; e, só por ser a mais recente, a do ano transacto, na casa de Lisboa, recém-chegados de Amarante. Até aqui, nada de novo.
Este ano e muito antes do tempo devido, criei demasiadas expectativas sobre a tua suposta prenda. Naquela, só para picar. Contudo, o plano saiu furado. A todos os níveis. Não estive presente e prenda nem vê-la. Para compensar, retrato-me aqui, com um pedido de desculpas, mas com o conforto que a certeza de uma frase sábia garante: ainda te vou provar que tenho razão. Parabéns!

Aposentos

Como as imagens ilustram, a casa possui todas as mordomias necessárias para uma estadia confortável. Uma única nota, mesmo noutro continente, e ao fim-de-semana, a cama permanece impecavelmente bem feita...

(Falta de) Novidades...

Uma semana passou, sem espaço para novidades. A única nova reside no estado do tempo, 30 graus e chuvadas intensas. Ainda assim, foi possível, no único dia de folga, sábado, trocar a praia pela piscina. De resto, ou seja, no trabalho, mantém-se a mesma bitola, entrar cedo e sair tarde. Ainda bem que já só faltam 5 semanas… :P

Altos e baixos...

De novo em Luanda, três dias foram suficientes para conseguir reviver o pior e o melhor de cá. Isto é, trabalhar no sábado, até às 22h, e, no dia seguinte, ir até à praia, tentando, sem sucesso, encontrar frescura numa água tépida, para fazer frente ao calor sufocante que se faz sentir.

O resto do dia está reservado para o futebol, Sporting vs Braga e o clássico Porto vs Benfica, portanto, se me dão licença, vou entrar em estágio…

Incertezas

Mala feita há mais de uma semana... Guarda o necessário para uma nova estadia há muito anunciada, mas que teima em não acontecer. Desde roupa a conservas, tudo permanece preparado para partir assim que o visto surja. Ao contrário de mim. Por um lado, esta incerteza permanente dilui a ansiedade inerente a cada partida. Voar hoje, amanhã ou depois torna-se indiferente e vulgar. Por outro, ganha-se, de algum modo, uma alegria repetida, mas genuína, associada às despedidas consecutivas, tomadas como definitivas sempre que acontecem, servindo de pretexto para mais um jantar ou convívio.

Neste mar de dúvidas, e com os dias preenchidos pelo trabalho, cada vez mais absorvente, à medida que o projecto se aproxima do fim, algo persiste: as saudades dos tempos de estudante. E essas, sim, não têm, nem vão ter, visto para partir...