terça-feira, 21 de julho de 2009

O início... das férias

À semelhança do anterior, a alvorada em questão augurava já um dia de esplendoroso calor e ausência de qualquer nuvem que nos toldasse o pensamento e, quiçá, uma ou outra foto. O trajecto estava definido há algum tempo, mapa e máquina em posição e, portanto, partimos dentro do que nos pareceu um cedo adequado rumo ao sul.

A primeira paragem fez-se por terras de Luísa Todi. Tipicamente uma cidade piscatória, acompanhada da acalmia que as temperaturas veraneias por ali permitem. Sob o olhar atento do grande mestre Bocage, visitámos os paços do concelho, embrenhámo-nos nas estreitas ruas mercantis, visitámos jardins e miradouros, sempre com a península de Tróia como pano de fundo. A verdade é que a proximidade da hora de almoço emanava um certo aroma típico a peixe frito. Descendo até à avenida mais importante da cidade, ou pelo menos, mais conhecida, a oferta para degustação era variada, primando na sua maioria por um dos maiores atractivos da zona, choco frito. Rendidos à tradição, e seguindo o conselho de entendidos viajantes prévios, lá nos sentámos frente a uma dose do dito, bem acompanhada por batata frita, que ao que parece é moda.
O fim do pitéu trazia agora uma obrigação, mais uma volta pela marina e pelo porto para ajudar a digestão. Ao fundo, já a Serra da Arrábida sorria para nós…
Figueirinha foi a primeira praia com que nos deparámos, mas foram as de Galapos e Portinho que nos revelaram todo o portento da serra. Os postais e guias turísticos não mentem quando revelam praias de águas transparentes e, simultaneamente, de um verde inebriante que nos obriga a prometer nova visita para breve, desta vez com direito a provar esta relíquia Atlântica. O areal dourado, acompanhado de um mar polvilhado por pequenas embarcações embaladas suavemente foi alvo de fotos e fotos sucessivas, ainda que nenhuma consiga verdadeiramente retratar o que se sente nesta encosta que concentra grande parte daquilo que nos torna um país inigualável.







Seguidamente, curta paragem por Sesimbra. Mais uma vila ligada às lides do mar, com monumentos alusivos e, como não podia deixar de ser, mais uma praia, desta vez guardada pelo respectivo forte. Aqui a tonalidade do mar já lembra o nosso tradicional azul, ainda assim, não menos belo, especialmente quando visto do topo do castelo que altaneiro protege a vila.


Por fim, o Cabo Espichel foi o último destino do primeiro dia desta road-trip. Daqui avistam-se praias como o Meco e a beleza da Lagoa de Albufeira também promete, mas o cansaço já se fazia sentir neste fim de tarde estival. Mais uma vez, ponto de encontro da terra com o mar, falésias algo perigosas e praias rochosas nas imediações. Altivos, mantinham-se os resquícios do que parecia ser um antigo convento. Verdade que a história local não teve tempo para ser deslindada.

O sol guardava-se já para amanhã e nós, toldados pela certeza de um novo amanhecer, rumámos também a Lisboa, em busca do merecido descanso…









terça-feira, 7 de julho de 2009

Sangano - take 3

Mais um fim-de-semana que passou, nova ida a Sangano, para não variar. A poucos dias do regresso, a preguiça não me permite fazer o relato de todas as peripécias da viagem. No entanto, nem tudo está perdido. Quem quiser saber todos os pormenores, só tem de clicar aqui. (Obrigado, Daniel :P)

Só quero acrescentar que durante a sesta fomos embalados pela música dos Silence4. P(r)onto.