quarta-feira, 28 de maio de 2008

Alguns momentos de Londres
























Londres

Saímos de Lisboa com os ventos de cauda a fazerem maravilhas, aterrámos meia hora antes do previsto. Demasiado cedo, uma vez que ficámos no meio da pista à espera de um lugar para estacionar o avião. Recolhida a bagagem, apanhámos o autocarro para Baker Street, numa viagem que durava 50 minutos. Poucos instantes depois, as primeiras experiências inéditas: contornar uma rotunda pela esquerda e ultrapassar pela direita (esta nem tanto). Faz menos confusão se pensarmos em conduzir à Fangio. Chegados ao nosso destino, encontrámo-nos com a Carla e com o Tiago (irmã e cunhado do Ninja, respectivamente). Daí seguimos, noutro autocarro, e já com um passe para ter as viagens mais baratas, para casa deles, mesmo ao lado do Regent’s park. Devidamente instalados e depois de pôr a conversa em dia, esboçamos um pequeno plano do que iríamos visitar no dia seguinte. Começámos, obviamente, pelos principais pontos turísticos. Mesmo com o tempo cinzento (foi uma constante em toda a viagem) a ameaçar chuva constantemente optámos variadas vezes por andar a pé, em demasia até. Tudo em prol da conservação de algumas libras no bolso. Ao sair de casa a primeira percepção da cidade: ampla, com passeios largos e prédios baixos. Não sentimos a confusão e agitação próprias de uma metrópole. Deste modo, vagueámos até Picadilly Circus, onde começaram as fotos da praxe. Daí seguimos para a Abadia de Westminster, Big Ben e London Eye. Para o Palácio de Buckingham, com passagem no Saint James park, foi um pulinho. Passámos ainda pelo nº 10 na Downing Street, apetrechada de segurança. Por esta altura iniciámos a nossa degustação predilecta de fastfood. Como gostamos de variar, mudámos sempre de estabelecimento. Experimentámos o McDonalds, o Burger King, o Chicken Palace e o KFC, de modo a proceder a uma avaliação justa, mantivemos, uma constante: os hambúrgueres. Em toda a nossa estadia, os almoços não fugiram deste acepipe. Prosseguindo a narração, de rastos ainda arranjámos coragem para visitar Chinatown. À noite experimentámos o primeiro pub, onde se provaram as primeiras pint (quase meio litro) de cerveja. No dia seguinte continuámos pelos monumentos obrigatórios: Tower of London, Tower Bridge e o recente City Hall. Já satisfeitos com os pontos turísticos visitados andámos pelo Borough market antes de iniciarmos a sonda pelos museus. O primeiro contemplado foi o Imperial War Museum, que nos consumiu o resto da tarde. Finda a visita, regressámos a casa para ganhar energias para a noite que se avizinhava forte. E assim foi. Para ajudar, a senhora que cobrava as entradas no pub era portuguesa e deixou-nos colocar mais do que um casaco num só cabide e ainda nos deu descontos para as bebidas. De forma a aproveitar a benesse, jarros atrás de jarros de uma mistela com rum, vodka, limão, entre outros, foram mais do que suficientes para animar a noite. A esta altura da viagem já nos tínhamos apercebido da quantidade estapafúrdia de carrões que circulam pelas ruas de Londres. Desde Lamborghinis, Ferraris, a Aston Martins e Porsches, todos numa frequência fora do normal. Continuando o relato cultural, o dia seguinte começou no Madame Tussaud. É engraçado mas sinceramente não compensa as 25 libras que custou. À tarde passeámos pelo Convent garden’s market onde se encontram pessoas bem alternativas, com destaque para uma loja bem peculiar: Cyberdog. Nem consigo classificá-la, uma vez que aquele estilo não chegou a estas bandas. Avançámos junto ao rio até ao Regent’s park e daí até casa. E de facto o que mais me atraiu em Londres foram os parques. Imensos, verdes até à exaustão. Dá prazer caminhar, descansar ou simplesmente observar o que nos rodeia naquele meio (realço a presença dos esquilos). À noite contámos com uma partida de poker para matar saudades… E algumas libras para os menos afortunados. No último dia, aproveitámos para conhecer o museu de História Natural e o museu da Ciência, este último com experiências interactivas bem cativantes. Ainda houve tempo para passar em frente ao Imperial College of London e do Royal Albert Hall e atravessar o Hyde Park no regresso a casa. Antes do jantar, e após o Renato seguir para Newcastle, tratámos dos souvenirs e só depois fomos a Trafalgar square, onde presenciámos uma cena bem caricata envolvendo polícias e um sujeito um tanto ou quanto maluco/embriagado. Como última visão de Londres, deixámos Picadilly Circus já de noite, com os painéis publicitários em todo o seu esplendor.

Para 5 dias não foi nada mau, fica a esperança de um dia regressar com mais tempo e, já agora, com mais libras! :P

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Música

Depois assistir aos concertos de David Fonseca na Queima de Coimbra e nas Caldas da Rainha, a expectativa para o terceiro, e derradeiro, estava elevada. E ainda bem. Foi, sem dúvida, o melhor. A actuar em casa, no teatro José Lúcio da Silva, e desta vez debaixo de tecto (é outro conforto quando chove), existe uma tendência natural de maior proximidade, bem patente nas interacções que se estabelecem ou nas inúmeras vezes que o público esteve ao rubro, terminando em apoteose com uns inéditos 3 encores.

A repetir, com um álbum novo, claro.

PS: Londres, não está esquecida. É só uma questão de tempo...

quinta-feira, 15 de maio de 2008

London

Conto regressar com novidades. Por agora, com a mala já preparada e a escassas horas da partida, só quero afimar: it's time to fly!

See you soon! ;)

terça-feira, 13 de maio de 2008

Porto

Por uma questão de coerência, há que deixar, também, o registo da passagem pela Queima de Porto. O início do convívio com o pessoal de Erasmus começou em Aveiro, culminando num restaurante típico no Porto, próximo da praça da República. Depois do jantar seguimos, de autocarro, para o queimódromo. Recinto enorme, alcatroado (em Coimbra é terra batida), com imensas barracas dos diversos cursos, e ainda, com uma vertente de feira, com carrinhos de choque e joguinhos ideais para estoirar umas moedas ou ganhar uns peluches (conforme a perícia). Com tanta oferta (não esquecendo o palco e a tenda electrónica), a diversão prolongou-se até ao amanhecer, altura em que nos incentivaram vivamente a sair do recinto. Foi uma noite, sem dúvida, para repetir!

PS: Escrevo este post depois de ter estado na Serenata na Praça do Município, há que manter o ritmo de trabalho…

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Brand new




A maior carecada dos últimos tempos!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Aeminium

Para começar, devo realçar que a tradição académica de Coimbra pertence a um universo que me passa ao lado. A quantidade de detalhes e regras adjacentes a cada etapa da vida estudantil é um processo deveras complexo. Desde fitas, cartolas, regras para praxar, adereços do traje, enfim, toda uma panóplia de pormenores que me faz sentir, naturalmente, um perfeito leigo na matéria, sempre que visito a cidade. Passando ao que interessa, a noite no recinto foi positiva, com David Fonseca como cabeça de cartaz, pautada pelos inevitáveis encontros ocasionais (alguns, por sinal, bem preciosos) de pessoal conhecido. As tertúlias prolongaram-se pelo cortejo, onde me estreei a pedir bebidas. (Devo confessar que é estranho recebê-las sem pagar.) Foi impressionante (além dos banhos de cerveja) ver a cidade completamente mobilizada para o evento, com proporções que ultrapassam em larga escala a esfera académica. Estas vivências permitiram-me chegar a duas conclusões: primeiro, é preciso esforço e dedicação para aguentar o ritmo de uma semana inteira de queima. Só fui uma noite e estou de rastos; segundo, we’ll always be together… :D