segunda-feira, 5 de maio de 2008

Aeminium

Para começar, devo realçar que a tradição académica de Coimbra pertence a um universo que me passa ao lado. A quantidade de detalhes e regras adjacentes a cada etapa da vida estudantil é um processo deveras complexo. Desde fitas, cartolas, regras para praxar, adereços do traje, enfim, toda uma panóplia de pormenores que me faz sentir, naturalmente, um perfeito leigo na matéria, sempre que visito a cidade. Passando ao que interessa, a noite no recinto foi positiva, com David Fonseca como cabeça de cartaz, pautada pelos inevitáveis encontros ocasionais (alguns, por sinal, bem preciosos) de pessoal conhecido. As tertúlias prolongaram-se pelo cortejo, onde me estreei a pedir bebidas. (Devo confessar que é estranho recebê-las sem pagar.) Foi impressionante (além dos banhos de cerveja) ver a cidade completamente mobilizada para o evento, com proporções que ultrapassam em larga escala a esfera académica. Estas vivências permitiram-me chegar a duas conclusões: primeiro, é preciso esforço e dedicação para aguentar o ritmo de uma semana inteira de queima. Só fui uma noite e estou de rastos; segundo, we’ll always be together… :D

Um comentário:

Anônimo disse...

Não há dúvida. A tradição académica de Coimbra, não tem rival. Não estudei lá, mas o teu bisavô que lá viveu largos anos e, onde afinal eu nasci, contava várias histórias de estudantes, suas praxes e tradições e da "guerra" entre os veteranos e a GNR. Claro, isto nos anos 40 do passado século. Mas quanto às "latadas" e "queima" fui assistir algumas vezes. Era sempre um espectáculo... bons e velhos tempos!
Avó Tina