segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Onde está o Wally?

Devidamente apetrechados, iniciámos a composição da máscara por volta das 21h e 30. Confiantes das nossas capacidades artísticas não recusámos o auxílio de reforços, o que nos permitiu terminar a tarefa com um atraso ligeiro. Pormenor insignificante (para nós) mediante a perfeição alcançada. Já mascarados, seguimos para o primeiro local da noite: Daiquiri. Visita relâmpago só para picar o ponto, verificar se estava tudo em ordem e iniciar a demanda do Wally. À meia-noite e quarenta, arrancámos para o bailarico do Nadadouro, com paragem no pão com chouriço para reabastecer baterias. Mesmo antes de entrar no recinto requisitaram-nos para a fotografia da praxe. Lá dentro, o que fica resume-se a uma sonoridade de fusão, desde clássicos da música popular portuguesa a êxitos internacionais, sinal de que a tradição já não é o que era. Depois de algum tempo a dançar, partimos, finalmente, para o grande objectivo da noite: Torres Vedras. Claro que ainda parámos no pão com chouriço para ganhar alento para a viagem e para a chuva que fazia questão de se mostrar. Após estacionar o bólide, fomos à procura da confusão. E encontrámo-la, em demasia até, algo que teria sido evitado se nos tivéssemos deslocado um pouco do local em questão. Mas nem tudo foi mau, uma vez que a elevada densidade populacional formou uma capa praticamente impermeável à chuva, pelo menos para os paralelos do chão. No meio da multidão destacaram-se, obviamente, as caras conhecidas, por exemplo, antigos colegas do secundário e de curso. A procura incessante pelo Wally acentuou-se, com variados transeuntes a pedirem indicações para o encontrar. Quando o cansaço se sobrepôs à folia decidimos regressar. Tendo como referência o aroma peculiar a ureia de uma rua específica, não foi difícil encontrar o caminho para o carro. Como a fome já apertava, impôs-se nova paragem para saciar algumas bocas (com pão com chouriço), enquanto que outras ansiavam pelo retorno às Caldas para degustar um bolinho fora de horas. A fábrica até estava aberta, no entanto devido a restrições legais não nos puderam vender as famigeradas guloseimas. Ainda tentámos outro sítio, em vão, todavia. Cansados e sem mais opções transitámos para casa… Para terminar, quase que me atrevo a dizer que o ponto alto da noite foi o pequeno-almoço do dia seguinte.

4 comentários:

Anônimo disse...

Desta vez não foram arranjar lenha para se queimar… apenas chuva para os molhar.
Em Torres Vedras nem um pastel de feijão. E nas Caldas? Lampreias de ovos, trouxas, cavacas e beijinhos… tambem não?

Pão com chouriço???

Encontraram ao menos o Wally?

Anônimo disse...

Então, o mérito vai, com certeza, para a mãe do Ninja...

Stx disse...

Pontos altos da noite:

- Pão com chouriço (parte I)
- Requisição frequente para tirarem fotos connosco (indiciador de toda uma qualidade de "costumes")
- Rui e a sua animação cevadística
- O calor reconfortante do carro
- TORRES
- O calor reconfortante do carro
- O cheiro a bolos acabadinhos de fazer...
- O pequeno-almoço :D

Anônimo disse...

Valha-me Santa Engrácia!! Então não é que nunca ouvi falar no WALLY?! Tenho uma vaga ideia de "uma Wally" baleia... ou estou enganada?! E afinal, conseguiram encontrá-lo? Muito "correram" vocês para encontrarem o dito cujo, mas, realmente o tempo não ajudava (chuva, até dizer chega!) e, só a pão com chouriço, não há corpo que resista. Bolas! Onde está o Wally?
Avó Tina