O passado e o presente. Os amigos. O meu mundo. Em detalhes. Devaneios reais. A sedição e a harmonia da alma. Tudo. Em estilhaços... de nada.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Leituras
Embrenhado na leitura do "Eça agora", uma frase despertou-me do torpor dos últimos dias:
"Nunca se deve voltar aos livros onde fomos felizes"
Será vero?
4 comentários:
Anônimo
disse...
Com o hábito frequente da leitura, nunca tal me motivou( reler a mesma obra)... talvez o subconsciente recuse, receando uma eventual decepção... Está aberto o debate!...
Se a felicidade de outros tempos é a reminiscência da tristeza actual, ou a saudade que se esperava caduca e se tornou perene...
Se ainda assim temos que voltar a esses sítios, uma, duas, três vezes...
Se só voltando entendemos que é preciso seguir em frente, então que se voltem as vezes necessárias, que se ouçam as essenciais e se entenda o fundamental. A nova rota.
Como as pessoas são diferentes! O teu bisavô João lia mais que uma vez o mesmo livro, caso este lhe tocasse profundamente. Já eu, mesmo que me toque, não me atrai tornar a ler o que li no passado. No entanto, no que diz respeito a filmes, aí sim, vejo e revejo. Coisas! Avó Tina
4 comentários:
Com o hábito frequente da leitura, nunca tal me motivou( reler a mesma obra)... talvez o subconsciente recuse, receando uma eventual decepção...
Está aberto o debate!...
Voltar aos livros, lugares, pessoas, músicas...
"Nunca voltes ao lugar
Onde já foste feliz
Por muito que o coração diga
Não faças o que ele diz"
(Carlos Tê / Rui Veloso)
Que receios queremos esconder? Medo de nós?
Idem!
Se a felicidade de outros tempos é a reminiscência da tristeza actual, ou a saudade que se esperava caduca e se tornou perene...
Se ainda assim temos que voltar a esses sítios, uma, duas, três vezes...
Se só voltando entendemos que é preciso seguir em frente, então que se voltem as vezes necessárias, que se ouçam as essenciais e se entenda o fundamental. A nova rota.
(Por vezes é difícil encontrar a bússola!)
Como as pessoas são diferentes! O teu bisavô João lia mais que uma vez o mesmo livro, caso este lhe tocasse profundamente. Já eu, mesmo que me toque, não me atrai tornar a ler o que li no passado. No entanto, no que diz respeito a filmes, aí sim, vejo e revejo. Coisas!
Avó Tina
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